A Microsoft encerrou oficialmente o suporte ao Windows 10 nesta terça-feira, 14 de outubro de 2025. Após essa data, o popular sistema operacional não receberá mais atualizações da companhia, o que acende um alerta para milhões de usuários. A recomendação da Microsoft é que os usuários migrem para o Windows 11, a versão mais recente da plataforma.
O término do suporte implica que o Windows 10 deixará de receber correções de falhas, melhorias de desempenho e novas funcionalidades. Embora o sistema continue funcionando, a ausência de atualizações o tornará obsoleto e vulnerável a eventuais problemas de segurança. Todas as variações do Windows 10, incluindo Home, Pro e Enterprise, são afetadas por essa decisão. O ciclo de suporte do Windows 10 durou pouco mais de dez anos, desde seu lançamento em julho de 2015, e a Microsoft agora foca no Windows 11, lançado em outubro de 2021.
A decisão da Microsoft gerou polêmica, principalmente porque computadores fabricados antes de 2017 geralmente não são compatíveis com o Windows 11 devido ao requisito inegociável do TPM 2.0. Como um alívio, a Microsoft oferece o programa de Atualizações de Segurança Estendidas (ESU), permitindo que organizações contratem suporte por até três anos e usuários domésticos por um ano, mediante o pagamento de US$ 30 ou através de opções gratuitas como o Backup do Windows e o Microsoft Rewards. Contudo, o ESU se limita a atualizações de segurança, sem incluir melhorias funcionais ou de desempenho.
Diante desse cenário, os usuários de Windows 10 têm algumas alternativas. A mais direta é a migração para o Windows 11, caso o computador seja compatível. Para PCs que não atendem aos requisitos do Windows 11, ou para aqueles que buscam outras opções, campanhas incentivam a troca para distribuições Linux, como o recém-lançado Ubuntu 25.10. Manter o Windows 10 sem suporte oficial expõe o sistema a riscos crescentes de segurança.
