General Igor Kirillov Morto em Moscou: Impactos no Conflito Rússia-Ucrânia

Na madrugada do dia 17 de dezembro de 2024, Moscou foi palco de um atentado que resultou na morte de Igor Kirillov, tenente-general e chefe das Forças de Defesa Nuclear, Biológica e Química da Rússia. O incidente ocorreu na zona sudeste da capital russa, quando um dispositivo explosivo, supostamente colocado em um patinete elétrico, foi detonado próximo à entrada de um edifício residencial. A explosão também vitimou fatalmente Ilya Polikarpov, assistente de Kirillov.

Reivindicação de Responsabilidade

O Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) assumiu a autoria do atentado, classificando Kirillov como um “alvo legítimo”. Segundo a entidade, o general seria responsável por ordenar o uso de armas químicas contra forças ucranianas durante o conflito em andamento. A Ucrânia alega que a Rússia cometeu mais de 4.800 incidentes envolvendo armas químicas no campo de batalha sob o comando de Kirillov.

Um Perfil Controverso

Com 54 anos, Igor Kirillov liderava a divisão de armas químicas, biológicas e nucleares do Exército russo desde 2017. Antes disso, ele dirigiu a Academia Militar de Defesa Química, Biológica e de Radiação da Rússia entre 2014 e 2017. Kirillov ficou conhecido por suas declarações polêmicas, como as alegações de que a Ucrânia possuía laboratórios biológicos financiados pelos Estados Unidos, embora tais acusações não tenham sido comprovadas.

Repercussões Internacionais

A morte de Kirillov gerou reações imediatas na Rússia. O vice-presidente do Conselho da Federação, Konstantin Kosashev, condenou o ataque, afirmando que “os assassinos serão punidos, sem nenhuma dúvida e sem piedade”. Especialistas apontam que este ataque demonstra a crescente capacidade da Ucrânia de atingir alvos estratégicos em território russo, o que pode intensificar ainda mais o conflito entre os dois países.

Conflito Escalando

Este episódio destaca o aumento das tensões na guerra em curso, com alvos de alto escalão sendo incluídos nos planos de operações militares e de espionagem. Analistas sugerem que o ataque pode levar a retaliações por parte da Rússia e a uma possível escalada das hostilidades.

Momento do atentado vídeo abaixo: