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Mistério do Windows XP: Ex-dev da Microsoft revela a história por trás da chave de ativação pirata mais famosa

Um dos maiores mistérios da era do Windows XP foi finalmente solucionado por um ex-desenvolvedor da Microsoft, que trabalhou no sistema de ativação do software. Em um vídeo, ele detalhou a origem da célebre chave de produto que se tornou sinônimo de pirataria no início dos anos 2000. A sequência, que começava com “FCKGW”, permitiu a instalação ilegal do sistema operacional em inúmeros computadores ao redor do mundo, e agora sua história de origem, vinda de dentro da empresa, foi trazida à tona.

Contrariando a crença de que a chave foi gerada por hackers, a verdade é que ela era uma Chave de Licença por Volume (VLK) oficial, criada pela própria Microsoft. O objetivo era facilitar a instalação do sistema para grandes clientes corporativos e fabricantes de equipamentos, eliminando a necessidade de ativar cada computador individualmente. Esta chave específica foi a primeira do tipo a ser gerada, uma espécie de “chave de ouro”, e vinha pré-instalada em uma imagem do Windows XP Professional destinada a esse público.

O problema começou quando uma cópia dessa imagem de instalação corporativa vazou na internet cerca de um mês antes do lançamento oficial do Windows XP ao público. Por ser uma chave de licença por volume, ela não exigia verificação online com os servidores da Microsoft, o que a transformou na ferramenta ideal para a pirataria em massa. A chave se espalhou rapidamente por sites e fóruns especializados, tornando-se a solução mais popular para ativar cópias ilegais do sistema operacional.

Diante da popularização do código, a Microsoft agiu para conter o dano. A solução da empresa foi implementada com o lançamento do Service Pack 1 (SP1) para o Windows XP. Essa atualização crucial incluiu uma lista de bloqueio que impedia que a famosa chave vazada, assim como outras que surgiram posteriormente, fosse utilizada em novas instalações. A medida deu início a um jogo de “gato e rato”, no qual novas chaves piratas eram descobertas e, em seguida, bloqueadas pela Microsoft em atualizações futuras.

Fonte: Tecnoblog

Luciano Pereira Mendes

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