Em mais um movimento surpreendente na guerra comercial entre Estados Unidos e China, o ex-presidente Donald Trump anunciou a elevação das tarifas sobre produtos chineses para impressionantes 145%. A medida representa uma escalada significativa nas tensões bilaterais e já impacta diretamente os mercados globais.
Entenda o aumento
As novas tarifas somam 125% em retaliação direta à política industrial chinesa, acrescidas de 20% adicionais como resposta à falta de ação do governo chinês em relação à crise do fentanil, conforme alegado por Trump. O total das tarifas agora supera os 100% impostos em abril, alcançando um patamar histórico.
Reações da China
Em resposta, o governo chinês anunciou restrições à importação de filmes e produtos culturais norte-americanos. Gigantes como Walt Disney e Warner Brothers já começaram a sentir os efeitos com perdas significativas em ações e distribuição.
Mercado financeiro reage
As bolsas reagiram negativamente ao anúncio. O índice S&P 500 caiu 5%, revertendo os ganhos históricos do dia anterior. Analistas apontam que os investidores estão apreensivos com o impacto prolongado da guerra comercial, especialmente em setores como tecnologia, transporte e entretenimento.
Críticas internas
Janet Yellen, ex-secretária do Tesouro dos EUA, classificou a decisão como “a pior ferida autoinfligida da história econômica americana”. A declaração ecoa críticas anteriores de economistas que consideram a política tarifária de Trump como um obstáculo à recuperação econômica.
Cenário global incerto
Especialistas ainda avaliam se novas retaliações podem ocorrer. Enquanto uma guerra militar direta é improvável, segundo analistas internacionais, a escalada econômica poderá afetar acordos multilaterais e aprofundar a divisão entre potências.
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